Explante
A cirurgia de aumento das mamas com prótese de silicone é a cirurgia mais realizada no mundo na plástica.
No entanto, hoje em dia, é cada vez maior o número de mulheres que desejam retirar a prótese. Para se ter uma ideia em números, de acordo com a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica e Estética, entre 2018 e 2019, a colocação de silicone soma o interesse de aproximadamente 16% das mulheres, enquanto a sua retirada já abrange um total de 4% de interesse entre esse grupo.
O que motiva a retirada do silicone?
A remoção da prótese acaba sendo motivada por diversos fatores entre eles:
- Contratura capsular: esse é o principal motivo da remoção da prótese, e ocorre quando o organismo identifica um corpo estranho (prótese) e realiza um processo de expulsão da mesma. Com isso, cria-se uma espécie de película ao redor da prótese dissociando-a do resto do corpo. Essa película endurece a prótese, causando uma série de sintomas, como dor, rigidez e deformação da mama.
- Insatisfação quanto ao resultado no corpo: nem sempre a causa da baixa autoestima de uma mulher antes da cirurgia era por conta da ausência de um seio mais volumoso. Muitas pessoas buscam na colocação do silicone, a resolução dos seus problemas de autoestima. Quando percebem que nada mudou, muitas optam por retirar a prótese;
- Ruptura da prótese: uma recomendação obrigatória para a retirada da prótese é a sua ruptura. Esse problema pode ser assintomático ou a paciente pode se queixar de dor, deformidade no seio e a simulação de nódulos na região.
Como é feito o explante mamário
No geral, costuma-se aproveitar a via de acesso pela cicatriz original da paciente. É possível retirar somente o silicone ou, também, a cápsula mamária, na qual o silicone está inserido. É sempre bom destacar que as mamas podem ficar um pouco flácidas após o procedimento, podendo necessitar de correções após a retirada do silicone.
O tempo de recuperação vai variar de acordo as intervenções extras que forem sendo necessárias para que se obtenha um melhor resultado final.